quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

UM CANTO PARA OS HOMENS


Somos homens, martelos nas mãos!
Abraçaremos uma revolução sem fim,
Feita de fogo e jovens,
Uma coisa estúpida como a paixão.
Não haverá um alquimista louco,
Ajeitando seus óculos dourados,
(Esse é um dos mais contínuos movimentos revolucionários).
Não haverá mais a escolha entre o certo e o incerto
Descobriremos no “certo” o nosso oposto
E marcharemos bravos, em busca do caos.
Bravos!
Morreremos de fome e de amor.
Bravos!
Morreremos aos pés dos deuses e dos vermes.
Bravos!
Mataremos todo arquiteto lúcido.
Bravos!
Destruiremos gênero e cor.
E nunca venceremos, nunca a glória,
Nunca a honra, nunca o prazer.
A humanidade do homem
Está no porre e na ressaca,
Na derrota, sobretudo.
E ao grito do nosso ultimo capitão
Eu aguardo sozinho, ouvindo os passos do inimigo.
“À derrota, miseráveis! À derrota!”

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