Vaidoso, se impõe ao horizonte,
em sua extensão de Gigante.
E perambula, africano, pelos jardins da Europa,
Ah, o doce sabor das pessoas do norte,
Ah, o cinismo com o qual você as prova,
Se pende para a direita,
Transforma em terror, em morte,
Constrói edifícios e dólares,
Compactua, indecente com o norte.
Se pende para a esquerda,
Derruba impérios e torres,
Destrói famílias, crenças e amores,
E me toma, sob o seu peso doce.
Mas, sólido, permanece firme,
Sem tombar para os lados humanos,
Homogêneo, completo, inteiro.
Vencendo paisagens, imagens, visões...
Ah, o doce sabor das pessoas do norte
Ah, o cinismo com o qual você as prova